Economia

assine e leia

Monopólios e meio ambiente

A concentração de mercado dificulta as políticas de preservação dos biomas e de combate ao aquecimento

Globalização. A partir dos anos 1990, o capital buscou países legalmente amigáveis para instalar fábricas e armazenar dejetos. A reversão demanda esforço conjunto - Imagem: iStockphoto
Apoie Siga-nos no

O estudo das relações entre estruturas econômicas e meio ambiente vive um momento bastante paradoxal. Sobre as medidas de pouco impacto prático, as compensatórias, faz-se muito alarde e ruído. Para as verdadeiramente transformadoras, como as medidas estruturais, os ouvidos parecem absolutamente moucos.

Vejamos em primeiro lugar a questão das estruturas. A esse respeito, parece que vivemos ainda na crença, difundida nos anos 1960, de que monopólios (ou oligopólios) seriam bons ou ao menos neutros em relação ao meio ambiente, se comparados a estruturas econômicas menores e mais diluídas. Segundo a conhecida e simplista tese de Buchanan (External Diseconomies, AER59, ­174-177), a ineficiência alocativa dos monopólios diminuiria o impacto ambiental por criar ineficiência alocativa (menos consumo a maior preço).

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo