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Dino descarta PF nos arredores do Aeroporto de Brasília para a chegada de Bolsonaro

O pedido havia partido do bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), sob a alegação de que ‘pessoas do Brasil inteiro estão indo à recepção ao presidente (sic)’

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, em audiência na Câmara. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, descartou deslocar agentes da Polícia Federal para garantir a segurança nos arredores do Aeroporto de Brasília na manhã da próxima quinta-feira 30, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve desembarcar no País.

A declaração foi concedida nesta terça-feira 28, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O pedido havia partido do bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), sob a alegação de que “pessoas do Brasil inteiro estão indo à recepção ao presidente (sic) Bolsonaro no aeroporto”. O parlamentar afirmou, ainda, haver um risco de “outro 8 de Janeiro acontecer” e que “não queremos mais um quebra-quebra”.

Dino respondeu, porém, que a Polícia Federal “não pode fazer segurança externa ao aeroporto”. Ele mencionou o artigo 144 da Constituição, a estabelecer que a corporação deve “exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras”.

“No aeroporto, sim, faremos. A PF faz segurança aeroportuária”, afirmou o ministro. “A PF vai agir de acordo com a lei. Eu lamento, mas não posso atender ao seu pedido de descumprir a lei. Quem faz o policiamento fora do aeroporto é a Polícia Militar do Distrito Federal.”

Dino ainda disse concordar com o apelo para que não haja mais um “quebra-quebra”.

“Então, é uma questão de o líder e os liderados se comportarem, que eu acho que nem vai ser preciso ter polícia lá.”

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