CartaExpressa

De ‘tiranete’ a ‘bobo’: a nova troca de farpas entre Renan Calheiros e Arthur Lira

No centro das acusações está a análise de medidas provisórias pelo Congresso Nacional

Renan Calheiros e Arthur Lira. Fotos: Pedro França/Agência Senado e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou nesta quinta-feira 23 o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Os dois são adversários em Alagoas.

Na quarta 22, Renan havia contestado Lira por sua postura contrária ao retorno das comissões mistas – compostas por deputados e senadores – para analisar as medidas provisórias editadas pelo governo federal.

“Há 55 anos Artur Costa e Silva editou o AI5. Outro tiranete, Arthur tb, quer rasgar a Constituição e baixar o LIRA AI 2,5 para fechar o Senado e usurpar nossas funções. As MPs são provisórias. A democracia, a separação dos poderes e o bicameralismo são para sempre”, escreveu Renan.

A resposta de Lira veio nesta quinta: “O bom da liberdade de expressão é que permite até os bobos se manifestarem, embora no geral se comportem de maneira ridícula, panfletária e incendiária. Para gente desse naipe o melhor seria a cadeira do psicanalista, não a do parlamento, pois em nada contribui com a democracia”.

As comissões mistas foram substituídas durante a pandemia, devido ao trabalho híbrido no Congresso Nacional, e abriram caminho para a Câmara iniciar a votação das MPs já no plenário. Pacheco decidiu nesta quinta mandar instalar os colegiados, mas ainda não conta com a concordância de Lira. Enquanto não há uma solução para o impasse, as matérias enviadas pelo presidente Lula (PT) estão paralisadas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.