CartaExpressa
‘Me enchem o saco para tomar vacina. Deixem eu morrer’, diz Bolsonaro
Em evento no Palácio do Planalto, o ex-capitão dobrou a aposta no negacionismo e voltou a debochar de máscaras
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou uma parte da cerimônia de troca de ministros, nesta quinta-feira 31, para voltar a atacar a ciência e a importância das vacinas contra a Covid-19.
Ao exaltar uma suposta proximidade com “o povo”, o ex-capitão se dirigiu ao seu ministro da Saúde e repetiu o discurso negacionista ao debochar das máscaras.
“Eu tenho que estar no meio do povo. Inclusive, Queiroga, sem máscara. O problema é meu, a vida é minha. ‘Ai, não tomou vacina’. Tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para tomar vacina. Deixa eu morrer”, declarou Bolsonaro.
Na sequência, insistiu em defender o uso de remédios comprovadamente ineficazes contra o novo coronavírus, como a ivermectina e a hidroxicloroquina.
Relacionadas
CartaExpressa
Bolsonaro recebe alta após 12 dias internado
Por CartaCapitalCartaExpressa
Jorge Seif pede licença saúde do Senado
Por CartaCapitalCartaExpressa
MP recebe mais de 600 denúncias sobre produtos com preços abusivos no RS
Por CartaCapitalCartaExpressa
Número de mortos no Rio Grande do Sul vai a 155; desaparecidos somam 94
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.