CartaExpressa
‘Me enchem o saco para tomar vacina. Deixem eu morrer’, diz Bolsonaro
Em evento no Palácio do Planalto, o ex-capitão dobrou a aposta no negacionismo e voltou a debochar de máscaras
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou uma parte da cerimônia de troca de ministros, nesta quinta-feira 31, para voltar a atacar a ciência e a importância das vacinas contra a Covid-19.
Ao exaltar uma suposta proximidade com “o povo”, o ex-capitão se dirigiu ao seu ministro da Saúde e repetiu o discurso negacionista ao debochar das máscaras.
“Eu tenho que estar no meio do povo. Inclusive, Queiroga, sem máscara. O problema é meu, a vida é minha. ‘Ai, não tomou vacina’. Tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para tomar vacina. Deixa eu morrer”, declarou Bolsonaro.
Na sequência, insistiu em defender o uso de remédios comprovadamente ineficazes contra o novo coronavírus, como a ivermectina e a hidroxicloroquina.
Relacionadas
CartaExpressa
Jorge Kajuru doa R$ 10 mil ao RS para encerrar ação por calúnia contra Gilmar Mendes
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Anvisa autoriza doação de medicamentos ao Rio Grande do Sul
Por Agência BrasilCartaExpressa
Lula indica Jorge Messias, da AGU, para representá-lo na Marcha para Jesus
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.