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Audiência com Dino na Câmara tem tumulto entre deputados e ação da Polícia Legislativa
O presidente do colegiado, Ubiratan Sanderson (PL-RS), encerrou a sessão e agendará uma nova data
A audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara destinada a ouvir o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), foi marcada por tumulto e discussões entre parlamentares. Ao fim da sessão, que durou cerca de uma hora e meia, a Polícia Legislativa teve de intervir para acalmar os ânimos.
Diante de um cenário em que o ministro sequer conseguia se pronunciar, o presidente do colegiado, deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), encerrou a sessão e disse que agendaria uma nova data para ouvir Dino.
O ministro deixou a sessão aos gritos de “fujão” por deputados de oposição ao governo Lula (PT).
Infelizmente deputados extremistas adotaram uma sequência de atitudes ameaçadoras, ofensivas e agressivas, impedindo a realização de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Considero um desrespeito ao povo brasileiro e ao próprio Poder Legislativo.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) April 11, 2023
Durante a audiência, parlamentares chamaram colegas de “covardes” e deram tapas na mesa. Dino foi frequentemente interrompido por bolsonaristas que marcaram presença na comissão mesmo sem fazer parte dela, a exemplo de Carla Zambelli, Nikolas Ferreira, Carlos Jordy e Bia Kicis.
O ministro retornou à Câmara nesta terça para explicar questões relacionadas à política desarmamentista do governo. O requerimento de convocação, de autoria do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), ainda previa esclarecimentos sobre a visita de Dino ao Complexo da Maré (RJ) e as investigações sobre os atos golpistas do 8 de Janeiro.
Esta é a segunda vez em menos de dois meses que Dino vai à Câmara prestar informações. No final do mês passado, ele compareceu à Comissão de Constituição e Justiça e negou ter sido informado previamente pela Agência Brasileira de Inteligência sobre o quebra-quebra bolsonarista na capital federal.
Ele também esclareceu a ida ao Complexo da Maré e classificou como “esdrúxula” qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.
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