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‘Antes de decidir, resolvemos fazer uma pesquisa’, diz dirigente do PT sobre aliança com Freixo no Rio

Para o secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto, o palanque de Lula no estado ‘está estreito’ e ‘não é suficiente’

Marcelo Freixo e Lula. Foto: Ricardo Stuckert
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O secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto, não esconde a preocupação de que a candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro “estreite” o palanque do ex-presidente Lula (PT) no estado.

Por isso, o PT encomendou um levantamento interno cujos resultados sairão na semana que vem e balizarão a postura da legenda no Rio. “Antes de tomar qualquer decisão, resolvemos fazer essa pesquisa”, disse Tatto em entrevista a CartaCapital nesta quinta-feira 19.

O Grupo de Trabalho Eleitoral do PT se reuniu na terça-feira 17 e, em nota divulgada à imprensa, disse ter ratificado a aliança com o PSB e o apoio a Freixo como postulante ao governo, além do lançamento de André Ceciliano (PT) ao Senado. Há um impasse, porém: o PSB deseja lançar ao Senado o deputado federal Alessandro Molon, o que incomoda o PT.

“Eu participei da reunião do GTE. A nota é essa, só faltou o complemento de que decidimos fazer uma pesquisa. E estamos fazendo. Há uma preocupação do estreitamento de candidatura do Freixo”, prosseguiu Tatto. “Se o PSB cumprir o acordo com o PT, nós vamos apoiar o Freixo e o Ceciliano vai para o Senado. Então, o PT vai cumprir o acordo, não tem dúvida. O fato é que o PSB lançou a candidatura do Molon para o Senado.”

Além das divergências sobre o candidato a uma cadeira na Casa Alta, Tatto avalia que “se acendeu o sinal amarelo” no Rio em relação ao palanque de Lula: “Está estreito, não é suficiente. A candidatura do Freixo é importante, mas é muito pouco para o Rio de Janeiro.”

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