CartaExpressa
O futuro político de Michelle, segundo aliados e adversários de Bolsonaro
A ex-primeira-dama, que assumiu a presidência do PL Mulher, é uma aposta do partido para as próximas eleições
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm elogiado o potencial da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apostado no protagonismo dela nas próximas eleições municipais, em 2024, e nacionais, em 2026.
Um deles foi o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-AL), que nos corredores do Senado Federal tem repetido que Michelle é uma das únicas figuras públicas do País capaz de se eleger senadora por qualquer estado.
Não foi por outro motivo que o PL, de Valdemar Costa Neto, abriu espaço para a ex-primeira-dama ocupar a presidência da ala feminina do partido. A posse foi nesta terça-feira 21 em Brasília. No evento, a ex-primeira-dama confirmou que pretente visitar diferentes regiões do País agora que assumiu o posto.
“Irei percorrer todo o Brasil para ver a necessidade de cada município e cada estado”, disse Michelle.
Na esquerda, a avaliação é que a nova presidente do PL Mulher não deve sair ilesa das denúncias que Bolsonaro deve ser alvo. O caso das joias, que Valdemar Costa Neto tentou contemporizar, é só um exemplo. Mas como Michelle ainda não tem um capital político próprio, acreditam adversários do ex-presidente, ela pode sobreviver eleitoralmente com o que restar de apoio do ex-capitão.
Leia essa matéria gratuitamente
Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.