Política

A busca do governo e do PT por uma solução ‘política’ na disputa entre Lira e Pacheco

O embate ganhou novos episódios nesta quinta-feira

REUTERS/UESLEI MARCELINO
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Apesar da falta de acordo entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o rito de tramitação das medidas provisórias, a bancada do PT no Congresso e o governo não pretendem judicializar o tema. O Palácio do Planalto e parlamentares da legenda buscam uma solução “política” para o impasse que ganhou novos episódios nesta quinta-feira 23.

Lira cobrou “bom senso” de Pacheco e anunciou que, na próxima semana, os deputados só votarão as MPs enviadas ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O deputado ainda acusou o senador de “truculência” e insinuou que Pacheco tem sido influenciado por Renan Calheiros (MDB-AL), adversário político de Lira em Alagoas.

Pacheco, por sua vez, decidiu que o Congresso Nacional voltará a instalar as comissões mistas – formadas por deputados e senadores – para analisar MPs editadas pelo Executivo.

Aí que mora a divergência, já que Lira quer a manter a tramitação adotada desde a pandemia de Covid-19, quando os textos passaram a ser enviados diretamente para os plenários das Casas.

“Essa nova experiência demonstrou que podemos ser mais céleres, como a população exige. Essa forma conta com o apoio da quase totalidade das lideranças partidárias da Câmara dos Deputados, representando o conjunto dos 513 deputados legitimamente eleitos”, defendeu Lira.

Enquanto não há uma solução, as MPs enviadas por Lula (PT) estão paralisadas.

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