Política

Lula diz que vai reconstruir política ambiental “destruída” por Bolsonaro

“O comércio mundial está exigindo do Brasil um outro posicionamento. A questão ambiental tem que ser vista como modelo de desenvolvimento, como crescer a economia com a árvore em pé”, afirmou o ex-presidente

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Reprodução
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O ex-presidente e atual pré-candidato ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva disse que se for eleito novamente para comandar o País o seu governo vai reconstruir a política ambiental que existia nos seus dois mandatos e que foi “destruída” pela atual administração do presidente Jair Bolsonaro.

“Eu até pensei que o Salles era um sujeito moderno, usava óculos rosa. Mas ele era um desmatador profissional, vendedor de árvore. O Brasil não merecia isso” , destacou Lula, ao referir-se ao ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que deixou o governo depois do avanço de investigações da Polícia Federal sobre seu suposto envolvimento com a exportação ilegal de madeira extraída ilegalmente da Amazônia.

Em um seminário organizado pela Fundação Perseu Abramo sobre a questão do meio ambiente, Lula destacou: “vamos ter que nos matar para ter que fazer o que já fizemos” referindo-se a políticas de proteção ecológica. “O comércio mundial está exigindo do Brasil um outro posicionamento. A questão ambiental tem que ser vista como modelo de desenvolvimento, como crescer a economia com a árvore em pé”, afirmou o ex-presidente ao lado do seu companheiro de chapa para as eleições deste ano, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.

Para Luiz Inácio da Silva, o Conama e o Ibama precisarão voltar a funcionar. “Estamos brigando com uma parte da sociedade, com milicianos, eles estão indo para a guerra”, apontou. “O Estado tem que estar presente, tem que dizer não pode, precisa assumir mais responsabilidade. Teremos que ter fiscalização mais forte e legislação mais dura.”

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