Política

Moraes diz que as eleições se encerram com ‘vitória da democracia’ e sem nenhum ‘risco real’

O presidente do TSE destacou o pleito têm o maior número de votos em candidatos da História, menor número de abstenções e de votos em brancos e nulos

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, declarou que as eleições neste domingo, 30, foram concluídas com ‘sucesso absoluto’. 

Em destaque, o pleito com maior número de votos em candidatos da história brasileira, percentualmente e em termos absolutos, o menor número de abstenções e de votos brancos e nulos da história do processo eleitoral brasileiro. O índice de abstenções no primeiro turno foi de 20,95% e caiu para 20,56% no segundo turno. 

“Nós conseguimos concluir uma eleição extremamente polarizada, que demonstrou o aumento do número de votos em candidatos. O mais importante de tudo, nós tivemos uma eleição pacífica, tranquila, com segurança. O eleitor votou tranquilamente”, pontuou o ministro.

Quanto a atuação da Polícia Rodoviária Federal, Moraes mencionou que não houve nenhum ‘risco real’. “Não houve aumento na abstenção do Nordeste, como vários estavam entendendo, em virtude de uma proliferação de notícias que serão todas elas apuradas, mas como disse anteriormente e reitero aqui, mesmo os veículos, os ônibus que foram parados, tiveram operações, todos eles não voltaram à origem, seguiram seu destino”, afirmou.

O ministro também comemorou a organização e segurança das eleições: “Nenhum País do mundo que aproximadamente três horas e quarenta depois do término das eleições proclama o resultado absoluta segurança, eficiência e competência”. E pediu que “cessem as agressões ao processo eleitoral”.

Estiveram presentes no pronunciamento os ministros do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski. Apenas os ministros André Mendonça e Nunes Marques, indicados por Bolsonaro ao STF, não compareceram ao TSE.

Também compareceram, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. 

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