Política

Lula se reúne nesta sexta com comandantes das Forças Armadas

Será a primeira agenda após o presidente criticar militares envolvidos na segurança do Planalto pelos atos golpistas de 8 de janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Sergio Lima/AFP
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O presidente Lula se reúne nesta sexta-feira 20, a partir das 10h, com o ministro da Defesa, José Múcio e os comandantes do Exército, Júlio Cesar de Arruda; da Marinha, Marcos Olsen; e da Aeronáutica, Marcelo Damasceno. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes da Silva, também marcará presença.

Na última terça 17, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o objetivo do encontro seria tratar da modernização das Forças Armadas, inclusive a partir de parcerias público-privadas para estimular os investimentos. Será, porém, a primeira reunião após Lula criticar militares envolvidos na segurança do Planalto pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Em entrevista à GloboNews na quarta 18, o petista declarou que “nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica”, mas que “nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso”.

“Todos os que participaram do ato golpista serão punidos. Todos. Não importa a patente, não importa a força de que ele participe”, prosseguiu. “Todos que a gente descobrir que participaram dos atos serão punidos. Terão de ser afastados das suas funções e vão responder perante a lei.”

Antes, em 12 de janeiro, Lula apontou a “conivência” das forças de segurança do Distrito Federal e de militares diante da ação terrorista de bolsonaristas contra os prédios dos Três Poderes. As afirmações ocorreram durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília, no qual CartaCapital esteve presente.

“Teve muita gente da Polícia Militar conivente. Teve muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para que gente entrasse, porque não tem porta quebrada. Ou seja, significa alguém facilitou a entrada deles aqui”, disse o presidente.

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