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Inclusão produtiva: virando o tabuleiro da pobreza

Programas como o Bora da Ambev levam conhecimento, apoio financeiro e conexões a milhares de brasileiros

Conteúdo apresentado por Bora Ambev

Reduzir a pobreza e as elevadas taxas de informalidade e desemprego é um dos grandes desafios do Brasil. De acordo com dados do IBGE, 25,5 milhões de brasileiros definem sua situação empregatícia como “por conta própria”. Destes, 76% não possuem CNPJ ou relações formais de trabalho. Mulheres, jovens e negros são a maioria entre os desocupados. Mas há uma aposta para virar esse jogo: a inclusão produtiva.

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Essa ideia, que tem ganhado força nos últimos anos, pretende integrar diversas frentes para apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, unindo iniciativas para oferecer conhecimento, suporte financeiro e conexões a trabalhadores e empreendedores. Agir de forma sistêmica no combate à pobreza. 

“É responsabilidade da sociedade olhar para o problema e construir soluções”, afirma Priscila Martins, diretora da Artemisia, aceleradora de iniciativas de impacto social. A inclusão produtiva, nesse sentido, pode ajudar. “Para que a gente possa ter, de um lado, uma população acessando trabalho e renda de forma mais digna, mas também trabalhar o Brasil do futuro, com foco no crescimento e na geração de renda.”

Priscila Martins, diretora da Artemisia. Foto: Valdinei Régis

Priscila Martins, diretora da Artemisia. Foto: Valdinei Régis

Apenas uma extensa rede envolvendo pessoas, organizações e empresas pode garantir que essa missão seja bem-sucedida. Quem for grande, consegue ajudar mais. É o caso da Ambev, que lançou o programa Bora, para incluir produtivamente 5 milhões de brasileiros nos próximos dez anos. O objetivo é auxiliar na busca por vagas e no crescimento de pequenas empresas, além de combater a precarização do trabalho para diminuir a exclusão social e ampliar a produtividade.

Inteligência contra males sociais

O programa Bora oferece ferramentas de expansão e aperfeiçoamento de negócios para pequenos empreendedores em diversas comunidades. “Durante a pandemia, atuamos em várias frentes resolvendo as dores da sociedade. Usamos os recursos de forma bem focada”, diz Andreza Machado, gerente de Impacto Positivo da Ambev

A empresa realizou estudos para entender como poderia atuar na luta contra a fome e a favor da geração de emprego e renda: “Ouvimos muitos atores, incluindo líderes de comunidade; tínhamos um potencial grande para focar em algo que já fazíamos, que era a inclusão”.

Um dos projetos em andamento, desenvolvido com o Instituto da Criança, no Rio de Janeiro, treina 500 jovens maiores de 18 anos para atuar em restaurantes, hotéis e eventos. Posteriormente, eles são conectados a empresas do setor. No Recife, uma parceria entre o Bora Empreender com Comida e a Rede Mulher Empreendedora promove o treinamento de 2 mil micro e pequenas empresas do setor gastronômico. 

Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV. Foto: Valdinei Régis

Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV. Foto: Valdinei Régis

“Atuamos com educação por meio de formação, workshops, capacitações e conexão de negócios, ajudando mulheres a venderem os seus produtos e serviços e a se conectarem umas com as outras”, explica Ana Fontes, fundadora do instituto. O programa contempla ainda doações para que elas consigam investir em seus próprios negócios.

Capacitação direcionada

O conhecimento leva ao crescimento de pequenas empresas e fortalece quem busca uma oportunidade de trabalho mais rentável. Mas, segundo Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV, o trabalho deve ser bem direcionado: “Precisamos tratar da capacitação de acordo com as necessidades de cada grupo. A inclusão de mulheres é diferente da de homens”. 

No Bora Empreender com Comida, por exemplo, o projeto foi formatado para se ajustar à agenda das participantes. “Elas não teriam tempo para fazer um curso, porque trabalham o dia todo. Então, até o horário é adequado ao tempo e à rotina: às vezes, é à noite ou até mesmo no fim de semana”, explica Andreza Machado.

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