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Segunda-feira, 29 de Agosto de 2022
Tempo de leitura: 3 min

TENDÊNCIAS

Conhecida como “The Merge”, a fusão que permitirá a migração da rede Ethereum para a Proof of Stake (Prova de Consenso), deve avançar no dia 6 de setembro deste ano.

O evento aguardado há anos deve trazer novamente a disputa em torno da prova de trabalho, a chamada “mineração”, nas criptomoedas. O uso de máquinas para resolver cálculos matemáticos e dar sustentação à blockchain do Bitcoin é defendido pela segurança que agrega a rede, enquanto a PoS, que será adotada pelo Ethereum, promove a validação por meio menos intensivo em energia.

Na prática, carteiras com 32 Ethereum se tornarão validadores das transações, recebendo uma taxa por isso.

De acordo com dados da OKLink, ao menos 13,3 milhões de Ethers estão trancados com a finalidade de promover as validações da rede. O valor equivale a cerca de R$104 bilhões, que renderão uma renda passiva aos investidores.

Sem a necessidade de mineração no processo, a expectativa é de que a emissão de novos tokens caia drasticamente, ocorrendo o que já foi apelidado de “triple halving”, em alusão ao evento que reduz pela metade as emissões de Bitcoin. Na prática, a rede Ethereum irá aumentar a oferta de tokens em 0,4% ao ano, contra os atuais 4,3%, tornando o Ether mais escasso, um argumento consistente de investimento, e com viés “ESG”, afinal, a rede irá reduzir em até 99,95% o consumo de energia.

O evento "The Merge" deve começar dia 6 e será concluído entre os dias 10 e 20 de setembro.

O que explica a alta de 115% do Ethereum?

A redução nas emissões de novos tokens, além de uma recuperação no mercado cripto ajudaram o Ethereum a sair da espiral negativa em que se encontrava após os riscos de liquidação de contratos de empréstimo com colateral em cripto. O resultado é que a antecipação do lançamento da rede fez o preço da segunda maior criptomoeda dar um salto. // BlockTrends

Fundação Ethereum aprova novo padrão de token

Embora esteja focada no The Merge, a fundação Ethereum aprovou uma proposta de protocolo que permitirá a emissão de títulos de dívida na rede. O acordo com a D/Bond é similar ao feito entre o governo de El Salvador e a Blockstream, que permite a empresas e governos emitirem dívida utilizando a blockchain do Ethereum. // Investing

Flippening no horizonte?

Alguns entusiastas do Ethereum tem apostado na migração da rede como fator decisivo para permitir ao ETH tomar o posto do Bitcoin como maior criptomoeda. Atualmente, o BTC possui um valor de mercado de R$2.02 trilhões, contra R$970 bilhões do Ethereum. A Bloomberg resumiu os pontos que levam a essa expectativa. // Bloomberg

Enviado por BlockTrends

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